Conto de primeiro beijo
Elas sorriam, sorriam alto por que tinham um segredo.
Ninguém imaginava, e por que imaginaria?
Era um segredo só delas, algo que nasceu delas, cresceu com elas, morrerá com elas...
O futuro ao próprio futuro pertence.
O jeito de uma, se completa na outra. O pensamento de uma, se concretiza na outra. As palavras de uma, se traduzem na outra. Hoje o paladar de uma experimentou o tutty frut do batom da outra.
O primeiro beijo começou dois dias antes. São muito amigas e dizem tudo que vem a cabeça, mas a natureza humana não permite que certos pensamentos sejam socializados.
Ai, as coisas que pensamos enquanto falamos... Se tudo fosse compartilhado sem filtros, sem seleção de palavras...
Nesse dia as confidências foram propositalmente mais eróticas. Sim, uma era curiosa, a outra queria excitá-la ainda mais. Os pensamentos foram quase que introduzidos manualmente.
Mas, é claro, não foram compartilhados. Porém ela soube pelo brilho do olhar e as frases soltas, não concluídas, que sua isca havia sido puxada.
Parecia uma brincadeira de crianças. São crianças.
De indiretas, vergonha, vergonha entre amigas?
Não falavam explicitamente do que fariam, parece que o segredo persistia inclusive entre elas. Quem dará o primeiro passo?
Não se separaram o dia inteiro. Procuravam implicitamente um modo, uma forma de se sentirem seguras, de fazer a outra sentir-se segura.
Quem nunca teve um segredo?
Uma estava afoita, era uma excitação quase indisfarçável.
A outra também, mas disfarça bem.
São muito parecidas, porém uma é toda emoções, a outra, uma parede de gelo.
A noite chegou, tinham que se despedir, logo teriam que se despedir de vez...
Era essa a hora, tinham que fazer o que seus corpos mandavam, o corpo de uma gritava pelo afago do corpo da outra... Seria amor? Não pura volúpia...
E qual melhor lugar para se apagar o fogo que uma escada de incêndio?
Risos, risos, muitos risos, gargalhadas... chegara a hora, não fugiriam, não fugiriam de si mesmas...
Num impulso, um lapso de coragem... foi brusco, mas os lábios se tocaram suavemente, depois as línguas, enroscadas, depois o sumo de frutas cítricas. O beijo de uma se encaixara no beijo da outra, como se já beijasse-se há dias, anos...
Tinham que manter o segredo, separam os lábios, isso as manteve mais unidas. Tinham um grande segredo e riam dele e deles todos que não sabiam...
Ninguém imaginava, e por que imaginaria?
Era um segredo só delas, algo que nasceu delas, cresceu com elas, morrerá com elas...
O futuro ao próprio futuro pertence.
O jeito de uma, se completa na outra. O pensamento de uma, se concretiza na outra. As palavras de uma, se traduzem na outra. Hoje o paladar de uma experimentou o tutty frut do batom da outra.
O primeiro beijo começou dois dias antes. São muito amigas e dizem tudo que vem a cabeça, mas a natureza humana não permite que certos pensamentos sejam socializados.
Ai, as coisas que pensamos enquanto falamos... Se tudo fosse compartilhado sem filtros, sem seleção de palavras...
Nesse dia as confidências foram propositalmente mais eróticas. Sim, uma era curiosa, a outra queria excitá-la ainda mais. Os pensamentos foram quase que introduzidos manualmente.
Mas, é claro, não foram compartilhados. Porém ela soube pelo brilho do olhar e as frases soltas, não concluídas, que sua isca havia sido puxada.
Parecia uma brincadeira de crianças. São crianças.
De indiretas, vergonha, vergonha entre amigas?
Não falavam explicitamente do que fariam, parece que o segredo persistia inclusive entre elas. Quem dará o primeiro passo?
Não se separaram o dia inteiro. Procuravam implicitamente um modo, uma forma de se sentirem seguras, de fazer a outra sentir-se segura.
Quem nunca teve um segredo?
Uma estava afoita, era uma excitação quase indisfarçável.
A outra também, mas disfarça bem.
São muito parecidas, porém uma é toda emoções, a outra, uma parede de gelo.
A noite chegou, tinham que se despedir, logo teriam que se despedir de vez...
Era essa a hora, tinham que fazer o que seus corpos mandavam, o corpo de uma gritava pelo afago do corpo da outra... Seria amor? Não pura volúpia...
E qual melhor lugar para se apagar o fogo que uma escada de incêndio?
Risos, risos, muitos risos, gargalhadas... chegara a hora, não fugiriam, não fugiriam de si mesmas...
Num impulso, um lapso de coragem... foi brusco, mas os lábios se tocaram suavemente, depois as línguas, enroscadas, depois o sumo de frutas cítricas. O beijo de uma se encaixara no beijo da outra, como se já beijasse-se há dias, anos...
Tinham que manter o segredo, separam os lábios, isso as manteve mais unidas. Tinham um grande segredo e riam dele e deles todos que não sabiam...
Ana
Comentários
beijos coração
beijos ;*
que segredinhooheinmona!
;@
e thanks pelas visitas e comments.
adorei as todas vc, ate breve
eu voltarei ........
as aventuras de bianaaa...
legal..
além d tudo serve como experiencia neh xD^
abraço
boa semana
e feliz dia do monitor LCD de 14,5 polegadas e meia!
fantasias...
agonias...
muito bom mocita!!!!
beijocas
pra ti e pro filhão!!!
Nossa história!
rs